A tempestade


Acordei no meio da madrugada com os sons da tempestade.
Vaguei pela casa às escuras... ao tentar acender a luz da cozinha, descobri que estava sem energia elétrica.
Abri a porta da sala e fui para fora... a chuva caia torrencialmente e o vento forte agitava os galhos das arvores. Caminhei até sacada do terraço e lá fiquei, aproveitando a temperatura agradável após dias e dias de calor causticante. Admirei a beleza da tempestade: os pingos de chuva que eram levados para todos os lados pelo veto; os relâmpagos que iluminavam a noite escura; os trovões que rugiam forte, fazendo os vidros das janelas vibrarem;
Era um belo e aterrador espetáculo da natureza. E ali, no meio da madrugada, em meio aos fortes ventos, sentindo os respingos de chuva tocando o meu corpo, vendo os relâmpagos rasgando os céus, e ouvindo os trovões ecoando pela noite afora, eu me senti estranhamente em paz... de bem comigo mesmo.
Não sei dizer por quanto fiquei ali... mas em dado momento, lembrei-me que tinha que tentar voltar à dormir, pois teria que ir trabalhar nesse dia. Então, muito à contragosto, voltei pra dentro de casa.

Denis, O Dreamaker.
31/01/2015-16:34

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1 Comentários

  1. Muito interessante este texto, meus parabéns pela criatividade.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

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